Se importe com o que realmente é importante



Estamos perdendo os sentidos que dão sabor as nossas vidas. Vivemos em uma insensibilidade tamanha que só quem realmente reflete sobre a vida percebe o quanto  tornamos seres robotizados. E pensar que um olhar pode dizer tudo, mas quem diz que estamos dispostos a nos enxergar dentro do olhar dos outros? seria medo de demostrar a nossa falsidade? porque quem é sincero procura sempre olhar nos olhos. E o nosso tato então? Já não tocamos mais nas pessoas... Às vezes um toque de mão pode servir de consolo a alguém, um abraço pode aquecer a alma de quem sofre, mas como fazer isso se somos seres tão frios e existem pessoas que já estão pra La de congeladas, sentimentalmente falando? O paladar... Ah esse já esta adoecido faz tempo! Nosso paladar já está pra Lá de industrializado, enlatado, viciado... Parece que já não sentimos o gosto das coisas simples, não damos importâncias a um arroz e feijão, uma fruta que se pega no pé... Não! Quanto ao olfato não sentimos mais o cheiro de rosas, da terra molhada quando começa a chover, do campo, e se brincar nem da dama da noite, planta na qual tem um cheiro muito forte... E a nossa audição? A poluição sonora é tanta que tudo oque ouvimos é barulheira e gritarias. Não se ouve mais o canto dos pássaros, porque o ouvido parece está entupido, não se tem mais aquele prazer de ouvir historias do tempo de nossos pais, avós. Enfim, o próprio ato de ouvir está difícil, pois estamos tão cheios da razão que falamos por nós e pelo outros e assim não damos a chance do outro se expressar, compartilhar conosco aquilo que pode mudar nosso modo de pensar, de agir ou até mesmo de ser. E é por isso que nossa alma ficou tão pequena e adoecida, tão amarga e mesquinha. Sem dúvidas, os prejuízos são tamanhos e às vezes irremediáveis. É preciso nos conscientizar da importância dessas coisas simples, e quem sabe até reaprender a plantar a semente do bem em nós, para que a nossa alma seja florida, colorida e quem sabe se cura dessa insensibilidade destrutiva da qual sofremos!
Pouco se importa quando vemos alguém abordando assuntos como esse, quando se fala de amor, de alma, enfim de todos os sentimentos que constroem o ser ou destroem dependendo do caso, mas eu fico feliz quando percebo em mim essa necessidade de mudança, de resgatar em mim as coisas simples que dão sabor a minha vida e que fazem toda diferença nesse caminho existencial. Porque quando assim fazemos entramos em um espírito de liberdade puro, onde o que a sociedade nos impõe é apenas mais uma futilidade, a saber, e apagar, porque quando se tem alma sadia ou pelo menos em processo de cura seremos sempre muito emotivos quanto a vida, a pessoas, enfim quanto ao meio em que vivemos e possivelmente mais felizes porque a diferença está nos sentimentos que saem de dentro pra fora e não naqueles que agente fingi que tem ou que sente.
Ana Paula

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Sou uma pessoa simples,dedicada no que faço e apaixonada pelo evagelho de Cristo.

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