A casa do vizinho é melhor?

Passamos boa parte de nossas vidas reclamando de algo que nos falta. Na nossa mente egoísta os outros sempre estão melhores do que nós. Parece muito difícil olhar ao redor ou até mesmo ouvir dos outros as suas dificuldades. Porque, para nós, o que interessa de fato são as nossas vontades e necessidades supridas.

Além disso, temos uma forte tendência a ver somente o resultado de vida das pessoas. Com isso, quando nos deparamos com uma pessoa bem sucedida, dificilmente pensamos o quanto aquela pessoa lutou para chegar até ali. Não!Definitivamente só pensamos o quanto ela está bem e o que possui.

Mas será que a casa do vizinho é realmente melhor?

Certa vez conversando com uma amiga, entramos em um determinado assunto, e percebemos que tínhamos algo em comum. Mas ao ouvi-la percebi que o meu assunto, apesar de ser comum ao dela, era de fato mais suportável.

Nesse dia percebi que por mais difícil que esteja, o pior sempre existe, longe, perto não interessa, mas ele existe.

Diante disso, o melhor a fazer é ser grato pelo que temos e parar de olhar para o que os outros possuem ou são, porque afinal de contas ninguém sabe o tamanho da cruz que o outro carrega.

Ana Paula

Situações Embaraçosas

Existem situações em nossas vidas que são impossíveis de evitar. Digo isso, porque também existem aquelas que podemos de certa forma fazer acontecer diferente.

Dentre tantas situações, destaca-se a convivência com pessoas e principalmente quando nos referimos a pessoas de nossa família, enfim que tenha algum grau de parentesco.

Quando falamos de pessoas em geral ainda que complicado seja, existe a possibilidade de mantermos certa distância, de cumprimentarmos por educação. Então concluímos que podemos “contornar” muitas situações.

Por outro lado, quando se trata de pessoas da família a palavra certa para definir é complexidade, é um grau muito elevado para chamarmos apenas de “complicado”.

Alguns Filósofos dizem por aí que quando duas pessoas se unem em matrimônio, esse ato não se dá apenas por duas pessoas, mas que os noivos casam- se com as famílias também.

E como podemos resolver quando o “casamento coletivo” se inflama?Resposta difícil. Eu diria que não existe previsão de como lidar com essas situações, mas se cada um procurasse refletir pelo menos a respeito do tema, seria um palito de fósforo a menos na fogueira.

Diante do exposto, conclui-se que impossíveis ou não de resolverem, não há como fugir. São caminhos ora cheios de flores ora de espinhos, mas que querendo ou não, temos que tentar viver bem, sem se preocupar com o amanhã, pois como Cristo mesmo disse “Basta cada dia o seu mal”.

Ana Paula