Existem momentos na vida da gente que tudo o que é fútil vai perdendo o valor e então começamos a ver a vida mais humana, a observar a importância de simplesmente estarmos vivos.
Vivemos em um mundo onde o capitalismo é predominante, ou seja, o dinheiro é a razão de termos algo e a falta dele nos traz muitas precariedades.
E então pensamos: Como vivermos nesse mundo sem nos contaminarmos com a frieza que o dinheiro ou o poder nos proporciona?
Como saber diferenciar a necessidade de se ter e a ganância... E a ambição de sempre estarmos correndo atrás de algo que nunca é o bastante para nós e que sempre queremos mais e mais e mais...
Quando fazemos uma reflexão e percebemos que nós somos seres racionais, inteligentes, e dotados de qualidades mas, ainda sim, somos frágeis, somos pó, então percebemos a importância de se ter algo sobrenatural em nossa vida, de se crer em Alguém que nunca vemos mas que sentimos...de que somos dependentes de Deus e de outro ser humano, ainda que possuímos todos os bens e vivamos fartos de luxos...e que o dinheiro compra a cama, mas não compra o sono...compra o remédio, mas não a saúde...compra uma casa belíssima mas não a eternidade quando partirmos dessa vida terrena... Só assim começamos a entender o quando somos fúteis e o quando somos escravos das tendências do mundo. Tornamos-nos a cada dia que passa robôs, avatares, sendo controlados por pedaços de papel e assim vamos perdendo a essência da vida, da beleza e perfeição de uma rosa, do trabalho árduo de uma formiguinha, do nascer de uma criança, de um pedaço de chão onde nasce um fruto saboroso, do sorriso, da emoção, da vontade de se comer um ovo frito e a felicidade de comê-lo, dos momentos bons, do dia em que não só houve um casamento de pessoas mas houve casamentos de almas...de não só saber o verdadeiro significado da palavra felicidade mas ser feliz de verdade.
Pense nisso... Se estais vivendo uma novela, cheia de maquiagens e fantasias ou se La fundo às vezes vivendo uma vida bem simples, porém com um diferencial: Vivendo simplesmente feliz.
Ana Paula Oliveira de Souza
